Francesco Lanzillotta: uma trajetória de 25 anos desbravando mercados em todo o Brasil

Desde o final dos anos 90, quando viajava por todo o Brasil, criando oportunidades em setores como usinas de açúcar, cimento, mineração e vidro, muita coisa mudou na vida do nosso Gerente Regional Francesco Lanzillotta. A equipe aumentou e as responsabilidades também. Mas a visão fora da caixa e a dedicação contínua para expandir os negócios ajudaram muito no crescimento da Klüber Lubrication na Indústria Pesada.

Confira um pouco dessa trajetória:

Conte um pouco dessa sua trajetória de 25 anos na Klüber Lubrication Brasil e as atividades que você desempenhou até chegar nessa posição de Gerente Regional.

Em 1997, eu entrei como Assistente de Engenharia, vindo do setor automotivo, de uma empresa japonesa. Nessa época, eu estudava Engenharia e viajava bastante. Ia para a Klüber Lubrication uma vez por mês. Viajava o Brasil inteiro com a função de abrir as oportunidades no mercado de usinas de açúcar, cimento e mineração. O mercado de usinas era um desafio à parte. Tínhamos acabado de aprovar um produto em uma das maiores usinas de açúcar e álcool do mundo, que, aliás, está no nosso portfólio até hoje. Eram de três a quatro mil quilômetros rodados por semana.

Mas isso de avião ou de carro?

De carro! São Paulo é o maior pólo de usinas do mundo. Então, eu saía na segunda-feira e voltava só na sexta à noite! Tem até um fato engraçado: na época nós usávamos carro particular, então, no meu segundo ano, eu comprei um Ford Ka, pequeno para os meus 1,90m, mas era bem econômico. Em cinco meses, rodei mais de 60 mil km. Cheguei a levar o carro duas vezes no mesmo mês para fazer revisão na concessionária.

E como era a Klüber Lubrication nessa época?

Quando eu entrei, a Klüber Lubrication era bem diferente de hoje, desde o uso de gravatas, que não era usual para alguém como eu que veio da área de manutenção, até a presença de barreiras interdepartamentais, coisas que hoje já não existem mais. O time que temos hoje, a união que temos hoje, na época não era bem assim. Outro ponto interessante, que hoje é quase impossível de imaginar, é que tínhamos um único computador no departamento para três pessoas usarem.

Depois disso, fui promovido a Consultor Técnico, mantendo o atendimento em todo o Brasil. O mercado era muito grande, então, parte do tempo usávamos para manter o negócio atual e a outra para novos assuntos. Com o passar do tempo, fomos treinando o time das regiões e, com isso, conseguimos expandir muito fortemente em todo o território brasileiro.

E, assim, fomos crescendo ano após ano. Eu me tornei Gerente de Mercado e o Brasil naquela época era o 7º em participação da indústria pesada no mundo Klüber. Agora, o Brasil já está entre os três primeiros, mesmo tendo regiões muito maiores que a nossa. Cerca de três anos atrás surgiu a oportunidade de assumir a Gerência Regional. O Brasil está muito bem encaminhando, mas vimos que há oportunidades na região. Por isso comecei a me dedicar mais fortemente ao restante da América do Sul e Austrália. Hoje, nossa região é a 1ª do mundo. Temos 28% do mercado de indústria pesada em todo mundo.

De quanto tempo até agora a indústria pesada começou a se consolidar no Brasil?

Quando assumi como Gerente em 2006, comecei a diversificar nossas ações buscando novas soluções para nossos clientes em diferentes aplicações, inclusive, hoje somos referência nisto. O que no passado era um enfoque estritamente técnico, hoje mantemos, porém, com uma visão de valor agregado. Eu sou o Coordenador de Value Selling para o time de Vendas Brasil e nosso foco é entender as necessidades e desafios de nossos clientes e propor soluções que os auxiliem a superá-los da melhor forma. Eu vejo essa atitude como a grande chave do nosso sucesso. Outro ponto-chave que me motiva muito é pensar fora da caixa e inovar, não existe o impossível, por isso temos focado muito em parcerias estratégicas para nos complementarmos para os desafios do mercado.

Oferecer consultoria, suporte, sustentabilidade. A Klüber Lubrication tem uma orientação de longo prazo. Existem clientes que eu atendo há 25 anos e tenho contato com eles até hoje. Esse é um belo exemplo de como estamos sempre presentes junto aos clientes e como construímos um nome importante no mercado até hoje.

Quando você começou, era só você e mais uma pessoa. Hoje, qual é o tamanho da equipe?

Só no Brasil são cinco diretos e na região, contando América do Sul e Austrália, são mais seis pessoas. Ao todo, são mais de 10 profissionais.

Como foi para você a questão de lidar com lubrificantes industriais quando você entrou na Klüber Lubrication? Já tinha familiaridade com isso ou foi algo novo?

Minha formação é mecânica, sempre gostei de carro, essas coisas. Eu vim da área técnica. Por mais que eu mexesse com máquinas, para mim graxa era graxa e óleo era óleo. Não sabia que tinha tanta variedade. O meu primeiro contato com a Klüber Lubrication foi quando comprei um anticorrosivo da Klüber no Carrefour e nem imaginava que um dia estaria aqui por tantos anos! E quando entrei aqui foi um mundo completamente diferente.

É com essa visão que eu faço treinamentos para as equipes, porque muitas vezes eles não têm ideia da dimensão desse universo. E é bom porque você muda a visão das pessoas. 

Quais foram os momentos e projetos mais marcantes que você participou como profissional?

São muitos, mas acho que uma coisa que me dá muito orgulho é ver a posição que o Brasil representa hoje, e o time. Por mais que não tenhamos o maior mercado, temos nossa presença muito forte. Acho que isso é motivo de muito orgulho: poder ajudar a colocar o Brasil nessa posição.

Falando de projetos, uma coisa que adoro aqui na Klüber Lubrication é poder fazer diferente. Essa parte de inovação, não fazer todo dia igual, para mim, isso é fora da caixa. Já criei até uma spin-off da Klüber, uma startup, um projeto de inovação que não tem a ver com lubrificantes, tenho também outros desenvolvimentos. Contamos até com uma rede de parceiros em desenvolvimento. Acho que isso é pensar diferente, o que me motiva muito!

Você trabalhou em vários segmentos dentro da empresa. Como tem percebido a transformação do mercado de lubrificação nessas duas décadas? E como isso te transformou como profissional?

Hoje temos uma exigência cada vez maior em relação aos equipamentos e uma forte atuação da concorrência. Esse aprimoramento, essa visão do todo, de conhecer muito bem equipamentos, processos e clientes, com essa possibilidade de união em que todo mundo ganha, tudo isso faz com que continuemos expandindo nossa participação.

Olhando para trás, nesses 25 anos, o que você poderia destacar do Francesco que começou lá em 1997 do Francesco de hoje?

Mudei bem. Acho que nessa parte de trabalho em equipe, quando entrei aqui havia um certo individualismo algumas barreiras internas. Para mim trabalhar com pessoas, lidar com pessoas é algo extraordinário, obter o máximo de resultados por meio das pessoas e com a ajuda delas é bem diferente de quando eu entrei. 

Na época era tudo muito solitário e, mesmo internamente, existiam barreiras entre departamentos. Hoje, pode aparecer o problema que for, a união de nosso time, de todas as áreas, é muito forte, todo mundo foca para atingir a melhor resposta, seja internamente ou para nossos clientes.

Houve uma transformação da Klüber Lubrication como empresa também nesse período. Isso é nítido para você?

Sim, muito grande! Acho que a principal transformação é que cada um aqui tem a liberdade de fazer o seu melhor e isso gera união.

E como a Klüber Lubrication te deu suporte todo esse tempo? O que você destacaria da empresa?

A parte da liderança é fundamental. Eu digo que o líder pode te ajudar ou te atrapalhar. Você rende muito mais quando tem uma liderança que te permite fazer da forma que você acha que é melhor, e não coloca modelos de desenvolvimento preconcebidos. Colocar seu ponto de vista, ser muito aberto e franco nas conversas, faz com que as discussões sejam ricas. O seu modo de pensar, mesmo que não seja o melhor naquele momento, as pessoas escutam e respeitam. E você também tem que estar sempre aberto a mudar.

Cada um trilha sua carreira e deve ter seu ponto de vista. Ter medo de falar é algo que não enriquece a discussão e só prejudica.

Você tem orgulho de ser Klüber Lubrication? E por quê?

Com certeza! Não penso em sair, gosto do jeito como trabalhamos, das soluções que buscamos. Uma coisa que sempre prezei muito é a liberdade de trabalho, poder fazer o que tem que ser feito e ter respaldo do pessoal de todos os níveis; isso é muito importante.

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