Dia Internacional da Mulher: Coragem para mudar é fundamental, diz Mariana Sarmento

Neste 8 de março, a Klüber Lubrication Brasil celebra um grande avanço na busca por um futuro cada vez mais equitativo.

A parceria da Klüber com a ONU Mulheres resultou na evolução em 90% na Pesquisa de análise das lacunas na adoção dos princípios de igualdade de gênero e de empoderamento (WEPs), consolidando o compromisso firmado no final de 2020 e certificando que nossa responsabilidade de apoio a todas as mulheres em nossa organização é mais do que discurso, são ações concretas em direção à uma empresa mais acolhedora, à uma sociedade mais justa e à um amanhã com equidade.

Por isso, comemorar este Dia Internacional da Mulher com este resultado tem um sabor de dupla vitória, de um lado, a consciência do justo e de outro, o reconhecimento do trabalho do nosso comitê de Diversidade de Inclusão, do qual, Mariana Sarmento, nossa Diretora de Recursos Humanos, foi pioneira.

Toda a trajetória de trabalho de Mariana na liderança de RH da Kluber Lubrication Brasil formou bases sólidas e tornou possível o sucesso deste projeto em conjunto com a ONU Mulheres, na consolidação dos Princípios de Empoderamento de Mulheres.

Conheça um pouco mais sobre Mariana e seu trabalho com esta entrevista.

Poderia compartilhar conosco um pouco sobre sua trajetória profissional e o que a levou a ser expatriada para a Klüber América do Norte?

Sou formada em psicologia e sempre trabalhei com recursos humanos e gostei de trabalhar com desenvolvimento humano. Entrei na Klüber em 2012, responsável pela América do Sul. Depois, assumi também a responsabilidade pela implantação de toda a parte de serviços compartilhados. A Austrália veio depois. Então, atualmente, minha responsabilidade se concentra na América do Sul e na Austrália.

Nesse meio tempo, também participei de outros projetos globais.

E tenho muita sorte de poder participar da comunidade global de diversidade e inclusão, por exemplo, por ter feito o Compass Training e outros treinamentos de liderança. Além disso, também participei do projeto global de employer branding.

Durante minha carreira na Freudenberg – Divisão de Especialidades Química (FCS), meu escopo de atuação expandiu, ganhei mais responsabilidades e, quando surgiu a vaga na América do Norte, fui convidada a participar do processo seletivo.

Fui aprovada, e acho que o que me levou para lá foi o trabalho que conseguimos implementar aqui na área de RH, especialmente em termos de Talent Management e, principalmente, diversidade e inclusão, que hoje serve como referência dentro do grupo.

Estou muito feliz e orgulhosa por isso.

Pessoalmente, pensando em minha carreira, essa mudança faz muito sentido neste momento, assim como para a minha família. É um momento interessante, pensando na educação do meu filho e na autonomia da minha filha, que fica aqui no Brasil, e obviamente no apoio que tenho do meu marido, que pode ir comigo, e considerando o momento atual da carreira dele.

Então, acho que foi isso que aconteceu, tentando resumir um pouco da minha experiência e da minha mudança para os Estados Unidos.

Como você define a importância da diversidade e inclusão no ambiente corporativo atual e que papel você acredita que a Kluber deve desempenhar para promover esses valores dentro da empresa e se tornar protagonista em D&I?

Sobre diversidade e inclusão, considero que seja um caminho sem volta. E ainda bem. Na verdade, diversidade e inclusão são, em essência, sobre respeito. Trata-se de respeitar as diferenças e promover uma convivência respeitosa entre essas diferenças, mas não se limita apenas a isso; é também sobre promover ainda mais a diversidade.

A sociedade exige isso como um princípio básico. Ignorar esse movimento não é uma opção.

Acredito que a Kluber promove isso ativamente. Sempre enfatizei a importância dos nossos valores nesse aspecto. Se observarmos nossos valores e princípios, especialmente em relação às pessoas, notaremos que desde o início falamos sobre a importância de um ambiente livre de preconceitos.

Promover um ambiente sem preconceitos está intrinsecamente ligado ao tema de diversidade e inclusão.

Atualizando esse conceito para os dias atuais com o termo 'diversidade e inclusão', percebemos a necessidade de promovê-lo cada vez mais. A Kluber, estando na vanguarda da inovação, desempenha um papel crucial como agente de mudança, trazendo novidades e promovendo esses valores dentro do grupo.

Não por acaso, assumimos aqui a responsabilidade de adotar ações significativas, como o compromisso público com a ONU Mulheres e com a igualdade de gênero.

Esse foi um passo muito importante para nós, tanto regional quanto globalmente. Acredito que precisamos trabalhar mais na representatividade em nossas lideranças.

E quando falo de representatividade, não me refiro apenas a gênero, mas à diversidade de maneira geral.

Precisamos intensificar nossos esforços nisso e continuar trabalhando em equidade e inclusão, para que as diferenças possam conviver de maneira cada vez mais respeitosa e para que as pessoas se sintam pertencentes e valorizadas dentro do grupo.

Na sua visão, quais são os principais desafios e oportunidades nessa nova fase e no que se refere à diversidade e inclusão nos próximos anos?

Os principais desafios e oportunidades que vejo nesta nova fase incluem adaptar-me a uma cultura diferente, o que envolve uma adaptação pessoal e familiar a um estilo de vida muito distinto do brasileiro.

Estou muito interessada em conhecer essa nova cultura e conseguir agregar valor. Para mim, esses são os principais desafios neste próximo momento da minha vida: agregar valor à essa região é um desafio que considero importante.

Em relação à diversidade e inclusão, é necessário de mesma forma entender quais são os principais desafios.

Reconheço que, nos Estados Unidos e na região da América do Norte de maneira geral, as questões de gênero e raciais são extremamente importantes. Portanto, é crucial compreender a realidade desses países e identificar a melhor maneira de atuar.

Quais estratégias específicas você planeja implementar para promover um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo na empresa? Há alguma iniciativa inovadora que você está especialmente animada para colocar em prática?

É muito cedo ainda para determinar exatamente quais ações. Antes de tudo, precisamos entender a realidade e as necessidades específicas da região. Falando em iniciativas inovadoras, acredito que já mencionei como foi significativo e inovador para nós termos nos associado à ONU Mulheres, uma decisão pioneira dentro do nosso grupo.

Esse passo nos proporcionou uma base sólida de trabalho, mas ainda não sei se essa abordagem será tão relevante ou adequada nos Estados Unidos quanto foi aqui.

No que diz respeito à inovação em diversidade e inclusão, ainda não tenho todas as respostas. No entanto, o que posso afirmar com certeza é que estou muito motivada para trabalhar também nesse assunto lá e me empenhar ao máximo para fazer a diferença.

Para aqueles que aspiram a liderar com um foco em diversidade e inclusão, que conselhos você daria?

Acredito que coragem para liderar. É preciso coragem para tomar decisões que vão além da meritocracia. E preciso enxergar além, respeitar as diferenças, ter sensibilidade para lidar com as diferenças do time de forma equânime e justa. Esta seria a minha sugestão. Se agirmos com coragem e sensibilidade, cumpriremos nosso papel enquanto líderes inclusivos!!

Ser líder requer coragem porque frequentemente enfrentamos situações complexas e tomamos decisões que podem não ser populares, ou que são difíceis de implementar. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata de diversidade e inclusão, pois lidar com as diferenças pode ser desafiador e nos tirar da zona de conforto.

Percebo que, por vezes, as pessoas têm medo ou receio de errar ao interagir com alguém muito diferente delas. O que eu recomendo é ter humildade para aprender. É importante ter humildade suficiente para perguntar às pessoas como elas se sentem e como desejam ser tratadas. É natural não saber como lidar com o diferente; muitas vezes, não temos experiência direta. No entanto, como líderes, temos a obrigação de buscar conhecimento, de nos educar e de promover a inclusão no ambiente de trabalho.

Temos a responsabilidade de melhorar e facilitar a inclusão de todos no ambiente de trabalho. Afinal, todos queremos ser respeitados e ter oportunidades.

Quando temos alguém pertencente a quaisquer grupos tidos como minoritários e que não sabemos lidar, precisamos entender o que motiva essa pessoa e o que é importante para ela, da mesma forma que faríamos com qualquer outro membro da equipe. Isso nos ajuda a apoiar o seu desenvolvimento de carreira e a tomar decisões justas, sem pré-julgamentos. Portanto, é preciso coragem para seguir em frente, buscar e oferecer apoio.

Se mantivermos o medo, nunca conseguiremos promover mudanças significativas em nossa organização ou alcançar um ambiente verdadeiramente diverso e inclusivo.

Essa é a minha sugestão e conselho. Não devemos ter medo de fazer perguntas quando não sabemos algo. É essencial buscar orientação com comitês de diversidade e inclusão e especialistas que podem nos ajudar nesses aspectos. Contudo, se a liderança não assumir essa responsabilidade e não liderar pelo exemplo, a organização não evoluirá em questões de diversidade e inclusão. Ela permanecerá estagnada, pois são os líderes, juntamente com o RH e os comitês de apoio, que impulsionam essa mudança.

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