Segundo dados da ABEEólica, o Brasil foi o 3º país que mais instalou parques eólicos no ano de 2021, totalizando 110 novas fontes até a última avaliação. Com isso, somam-se mais de 790 usinas, capazes de gerar 21,75 GW. Crescimento de nova capacidade instalada de 3,83 GW somente no último ano. Um recorde!
O país alcançou o 6º lugar na lista de maiores produtores de energia eólica do mundo, segundo os dados do Global Wind Energy Council (GWEC).
Com unidades de produção cada vez mais compactas, que resultam em maiores cargas e temperaturas elevadas, a manutenção é a principal responsável por assegurar que os equipamentos suportem as exigências operacionais. Consequentemente, certas escolhas se tornam vitais para garantir o funcionamento confiável dos elementos de máquina presentes no aerogerador.
Os lubrificantes, por exemplo, constituem um investimento de manutenção pequeno, se comparado a outras ações. Porém, seus efeitos podem ser bastante significativos!
O uso de lubrificantes em parques eólicos
Um dos principais pontos de lubrificação dentro de parques eólicos são as caixas multiplicadoras (gearbox). Para estes casos, os lubrificantes têm o objetivo de oferecer a formação de filme lubrificante confiável, de possibilitar máximo desempenho e resistência às condições severas de operação.
Características além dos requisitos básicos são determinantes para a obtenção de intervalos de relubrificação mais longos, garantia de alcance da vida útil dos componentes lubrificados (rolamentos e engrenagens), além de proteção contra vazamentos e prevenção de eventuais quebras.
Portanto, a escolha dos lubrificantes é um dos fatores que potencializam o funcionamento de parques eólicos e podem influenciar na confiabilidade operacional e nos custos finais.
Desafios da lubrificação e possíveis soluções
Considerando a lubrificação, um dos principais desafios está em encontrar soluções que mostrem maior resistência às condições de operação: cargas elevadas, variações climáticas constantes, presença de água, desgaste excessivo, corrosão, microfissuração, formação de espuma e/ou de resíduos, níveis de atrito e outras.
É importante que os óleos de engrenagem atendam tanto os fabricantes quanto os usuários finais (operadores de parques eólicos). Quanto mais confiável a lubrificação, maior é o controle sobre a operação e sobre os intervalos de manutenção.
Na lubrificação de caixas multiplicadoras (gearbox), alguns pontos precisam ser levados em consideração: desgaste das engrenagens (microfissuras, processo de scuffing), formação de resíduos e espuma, compatibilidade com pinturas e vedações, assim como garantir a integridade dos rolamentos.
Para suprir essa necessidade, a Klüber Lubrication desenvolveu o óleo lubrificante Klubersynth GEM 4 320 N, que além de suportar as condições acima, permite intervalos de lubrificação maiores, menores perdas de energia - na forma de calor ou ruído, por exemplo - e melhores expectativas em relação à eficiência.
Inclusive, o desenvolvimento deste produto está em conformidade com os requisitos das principais OEM’s de caixas de engrenagens da indústria eólica.